2ª ETAPA - TORRES VEDRAS


Hoje centro urbano animado e com um óptimo comércio, a história de Torres Vedras fê-la tornar-se conhecida pelas defesas fortificadas que o duque de Wellington ergueu contra as tropas de Napoleão, durante as invasões francesas (posteriormente conhecidas como Linhas de Torres).
A região, essencialmente agrícola, com extensas vinhas que produzem uma variedade agradável de vinhos possui excelentes praias, onde, embora o mar possa ser bravo e a água não seja decididamente quente, tornaram-se cada vez mais procuradas

A nossa visita pode iniciar-se ainda antes de chegar a Torres Vedras. Após passar por baixo da A8, entre para Torres Vedras pela estrada antiga, virando à direita. Cerca de 400m depois pode ver, do seu lado esquerdo, a placa indicativa para as Termas dos Cucos. Aproveite para visitá-las. Aprecie calmamente a entrada das termas atravessando uma bonita alameda de plátanos e choupos, que o levará a um largo onde estão situados os antigos edifícios das termas. Foi em 1746 que se iniciou a utilização das águas e lamas dos Cucos. Contudo, só no final do Séc. XIX é projectada a construção do complexo termal. Memória de uma época em que o Termalismo se afirmava um pouco por toda a Europa, desvendam-nos as Termas do Cucos o romântico cenário de finais do Século XIX. Embora presentemente encerradas, visitá-las é viajar no tempo, de regresso a 1893, ano de que data o conjunto arquitectónico constituído por Balneário, «Buvette», Hotel, «Challets» e Casino. O ambiente é dominado pelo jogo de luz que se insinua entre colunas, varandas e balaustradas, reflectindo-se no lago do jardim, entre palmeiras e outras árvores de grande porte. A entrada é livre.

TERMAS DOS CUCOS


Regresse à estrada que ali o trouxe, virando à esquerda para Torres Vedras. Cerca de 2km depois passará por baixo de antigo aqueduto mesmo à entrada desta cidade, passe pela ponte que atravessa o Rio Sisandro. Quando estiver por baixo da linha do comboio, encontrará um cruzamento com semáforos. Aí deverá voltar à esquerda. Siga a indicação de centro, voltando à direita na rua, entrado para a Rua 5 de Outubro, vire na 3ª à direita para a Rua Santos Bernardes, e depois na 4ª à direita, após passar o Convento da Graça. Desça até ao final da Rua Álvaro Galrão, até chegar à Rua Maria Barreto Bastos. Aí deverá voltar à direita seguindo a estrada até à 1ª rotunda. Contorne-a voltando para trás, deixando a sua AC no estacionamento que se encontra ao longo de toda a rua. A partir daqui poderá iniciar um passeio a pé para conhecer Torres Vedras.

Caminhe na direcção do Tribunal, que se encontra no final do jardim onde deixou a AC estacionada. Suba a Rua António Batalha Reis que se encontra do lado direito do tribunal e que o levará ao centro de Torres.

No final desta rua iremos encontrar o Museu Municipal de Torres Vedras instalado no Convento da Graça. O Museu Municipal de Torres Vedras foi fundado em 21 de Junho de 1929, com base num conjunto de colecções representativas do valor artístico e histórico do passado de Torres Vedras, tendo começado por ser um pequeno, mas significativo, museu de Arte Antiga. Inicialmente instalado nas Salas da Irmandade dos Clérigos Pobres, anexas à Igreja de S. Pedro, foi transferido, em 1944, para o antigo edifício-sede da Santa Casa da Misericórdia, aumentando consideravelmente a área de exposição. Ao longo dos anos, foi aumentando e diversificando o seu espólio, com especial destaque para a colecção de Arqueologia, que o fez ganhar uma projecção internacional. Em 1989 foi transferido para o antigo Convento de N. S. da Graça. Nos últimos anos, investigações arqueológicas, recolhas sistemáticas e inúmeras doações, têm vindo a aumentar o espólio do Museu. O seu acervo é constituído por importantes colecções de arqueologia, epigrafia, pintura antiga, arte sacra, cerâmica, faiança, porcelana, azulejaria, numismática, medalhística, etnografia, mineralogia, paleontologia, pintura contemporânea, bem como por núcleos históricos dedicados ao município e às famosas Linhas de Torres.


MUSEU MUNICIPAL DE TORRES VEDRAS

Museu Municipal de Torres Vedras
Local: Praça 25 de Abril
Contacto: 261 31 04 84/5
Horário: 3ª a Domingo das 10h às 13h e das 14h às 18h.
Preço: Gratuito aos residentes no concelho, a menores de 12 e a maiores de 65 anos, professores e alunos, funcionários municipais e grupos organizados. Ao domingo é gratuito para todos. Para os restantes o preço é de 0,75 € e de 0,50 € com cartão jovem.


Aproveite para visitar o Convento e Igreja da Graça. Fundado no século XVI, por eremitas de Santo Agostinho, o Convento alberga, actualmente, o Museu Municipal Leonel Trindade. A igreja mantém o seu antigo esplendor e é notável pela talha e imagens barrocas, particularmente da primeira metade do século XVII. Na galilé, as paredes são revestidas com silhares de azulejos de albarradas, datados do século XVIII. A Sala da Portaria tem alguns painéis, também do século XVIII, sobre passos da vida de S. Gonçalo, que foi prior do primeiro Convento dos Agostinhos, na vila de Torres Vedras, ao qual sucedeu o actual edifício. O percurso para a igreja leva-nos, depois, a atravessar uma ala do claustro com abóbadas de aresta e largos silhares de azulejos, datados de 1725, ilustrando a vida de D. Frei Aleixo de Meneses. A igreja, de uma só nave coberta com abóbada de berço, é relativamente estreita, algo monumental e bem iluminada.
Na capela-mor sobressai o grande retábulo do começo do século XVII. Notáveis as esculturas de madeira, particularmente as duas imagens, de grande dimensão, representando Santa Gertrudes Magna e Santa Francisca Romana, obras características do século XVII, com um brilhantíssimo tratamento plástico das roupagens. À direita, pequeno nicho na parede com o túmulo de S. Gonçalo (1422) e curiosa arca com a figura do santo na tampa. No corpo da igreja distribuem-se quatro capelas de cada lado, com boa talha dourada, imagens e inscrições tumulares com belas peças heráldicas. Esta notável igreja possui ainda um silhar de azulejos de tapete e, na varanda do coro, um valioso crucifixo de marfim (século XVII) e dois púlpitos de talha do século XVIII, época dos principais melhoramentos.

CONVENTO E IGREJA DA GRAÇA

Aprecie o jardim que se encontra em frente, na Praça 25 de Abril onde poderá usufrir da sua sombra ou apreciar o Monumento de homenagem ao Exército Luso Britânico que combateu as forças napoleónicas.
Aproveite para tomar um requintado pequeno-almoço na antiga Pastelaria Havanesa que dispõe de uma óptima esplanada e que se encontra a cerca de 50m do largo.
Desça depois a Rua 9 de Abril, que passa à direita da Pastelaria Havanesa e, no Largo de São Pedro entre no Café Brasileira de Torres onde pode provar uns pastelinhos de feijão, especialidade desta terra (4 €/ meia dúzia) .
Aproveite as calorias que acabou de ganhar para visitar, logo em frente, a bonita Igreja de São Pedro. Classificada monumento nacional, reconstruída no século XVI, fachada com um portal tipo manuelino com decoração de influência renascentista que é encimado pelas armas de D. João Ill e de D. Catarina de Áustria. A porta de madeira, (1712) e de almofadas altas, com pregaria. Na parede exterior norte há uma porta lateral quinhentista, de cornijas e aletas. A outra porta, de tipo manuelino provém de uma capela do Turcifal. O Interior é de três naves de quatro tramos, cujos arcos redondos assentam em colunas, com capiteis toscanos. A capela-mor é separada da nave por uma teia seiscentista de pau preto e por uma pequena zona cujas paredes são revestidas de azulejos de ponta de diamante do século XVII. Apresenta grande variedade e riqueza de azulejos de diversas épocas, desde os verdes e brancos quinhentistas (que cobrem as naves laterais) e os de tapete do século XVII, ate aos painéis do século XVIII, como os da capela lateral da Senhora da Boa Hora. Esta capela é coberta por abobada em caixotões de pedra, pintados a fresco, e nela se pode apreciar uma tela do século VII, figurando a "Imaculada Conceição", envolvida por relíquias de Mártires. O altar, hoje de N.ª Senhora de Fátima, do século XVIII tem colunas torsas e capiteis corintios. No último tramo na nave central, junto da capela-mor, os arcos são, pelo seu lavor, ainda de feição manuelina. Esta Igreja possui algumas esculturas notáveis dos séculos XVII e XVIII, nomeadamente: "S. Pedro" e "S. Paulo"; "N. Senhora da Conceição S. Joaquim" e "Santa Ana". Na sacristia podem admirar-se duas tábuas quinhentistas e a sala que comunica com a sacristia: a casa da Irmandade dos Clérigos. Possui tecto de madeira dourada e policromada, onde se encaixam as quatro telas dos Evangelistas. (por Bernardo de Oliveira Góis). Apresenta ainda silhares de azulejos do século XVIII, de cercaduras barrocas, com assuntos tirados de gravuras do pintor espanhol Cláudio Coelho. Lateralmente, quatro telas dos "Doutores da Igreja Latina", provenientes provavelmente de autor setecentista. A portinha do Sacrário possui um alto-relevo de Cristo ressuscitado, em minuciosa escultura estofada. O baptistério tem uma pequena abóbada de meia-laranja e uma fonte de pedra quinhentista, resguardada por uma grade de ferro, de lanças, (1719). Ainda de ferro, mas do século XVI, conserva-se a grade na escada da torre sineira. Finalmente, referência para a arca sepulcral metida num edículo manuelino. Lavrada em pedra da região, à direita, no transepto, onde se encontram os restos mortais de João Lopes Perestrelo, fidalgo da corte de D João II, companheiro de Vasco da Gama numa das suas viagens a índia, e instituidor do morgadio da Quinta do Espanhol (Dois Portos). Junto ao púlpito a lápide de Luís Mousinho de Albuquerque que foi morto em Torres Vedras, em 1846 na batalha entre as tropas do Conde de Bonfim e do Duque de Saldanha.

IGREJA DE SÃO PEDRO


Continuando o seu passeio por esta localidade, percorremos a rua que passa do lado esquerdo da igreja quando estamos de frente para a fachada e virando depois à esquerda, por uma rua estreita, vamos dar a um largo com um pequeno jardim onde fica o Chafariz dos Canos. Esta é a construção mais característica de Torres Vedras. A mais antiga menção a este monumento remonta a 1331, tendo sido reconstruído em 1561 pela Infanta D. Maria, filha de D. Manuel I, e restaurado em 1831. É composto por um pavilhão coberto com abobada de cruzaria. com nervuras que assentam sobre misulas cónicas. Da face do pavilhão rasgam-se arcos ogivais e, a rematar o conjunto, coruchéus e ameias chanfradas do século XVI. O espaço interior é ocupado por um tanque com duas bicas barrocas

CHAFARIZ DOS CANOS



Regresse ao local onde comprou os pastéis de feijão, virado de frente para o café, do lado direito encontra a Rua Dias Neiva, siga por essa rua até encontrar a indicação para o Castelo. Siga as indicações, passando pelas ruelas apertadas, onde poderá vislumbrar uma óptima vista da cidade e arredores. No castelo encontrará um espaço ajardinado que será óptimo para os mais pequenos gastarem as suas energias. A entrada é gratuita e poderá ser visitado entre as 10h e as 17h45 de Maio a Setembro e das 10h às 19h de Junho a Agosto, encerrando à 2ª feira. Aproveite para visitar a Igreja de Santa Maria do Castelo, onde deverá seguir a indicação da seta para procurar a senhora que poderá abrir a porta. A rodear a igreja, um cemitério medieval soterrado, do qual se retiraram algumas cabeceiras de sepultura, actualmente expostas no Museu Municipal de Torres Vedras. O Castelo foi alvo de obras de reconstrução em 1886 e na década de 1980. Reconstruído por D. Afonso Henriques após a conquista aos Mouros foi ampliado, no final do século XIII, por D. Dinis. Foi também alvo de intervenções nos reinados de D. Fernando (1373) e de D. Manuel I (1516). Da estrutura deste monumento resta a porta ogival, encimada pelas armas nacionais manuelinas, ladeadas por esferas armilares com a Cruz de Cristo. No século XVI, o Castelo voltou a ser reparado por D. João Soares de Alarcão e Melo, alcaide-mor de Torres Vedras. Em virtude do terramoto de 1755, apenas restam panos de muralha que assentam em muros de épocas anteriores à Idade Media; uma pequena torre cilíndrica a S.E. (que tem no interior uma sala de dois corpos e dois planos com abóbada de nervuras); no terreiro, sinais do antigo Paço, locais de cisternas e as ruínas do Palácio dos Alcaides, construído sobre alicerces e muros de edificações anteriores.


CASTELO DE TORRES VEDRAS

Visita feita, volte ao estacionamento onde deixou a sua AC. Volte à estrada, invertendo a marcha na primeira rotunda, tomando a direcção de Santa Cruz. Após passar a ponte, na rotunda vire em direcção a Alenquer (direita) e assim que possível estacione. Em frente encontra o Parque do Choupal, onde encontrará um parque de merendas e muito espaço para as crianças brincarem. Do outro lado da estrada existe um bar com uma agradável esplanada.


Voltando novamente à estrada, seguimos a indicação para Varatojo. Na rotunda com um enorme ciclista, vire à sua esquerda. Na rotunda seguinte vire novamente à esquerda e depois à direita. Vá subindo a estrada em direcção a Varatojo até encontrar uma indicação de miradouro do seu lado direito. Trata-se de uma zona de vivendas onde existe um enorme miradouro. A vista abarca toda a cidade e uma boa parte dos arredores.

Volte à mesma estrada, seguindo a estrada para a esquerda até encontrar o Convento de São Francisco. De finais do século XV é monumento nacional e sofreu acrescentos ao longo dos séculos.Fundado em 1470, por voto e devoção do rei D. Afonso V, a Ordem de S. Francisco, sofreu beneficiações com D. João III. Novas ampliações se verificaram nos séculos XVII, XVIII e no século XX. Da primitiva traça conserva a fachada e a porta. A porta apresenta arquivolta ogival, de capiteis com máscaras, hera, cachos de uvas, vinhas, folhas de carvalho e glande, base com moldurado característico do reinado de D. Afonso V. A Igreja do Convento é de uma só nave, sem transepto e as suas paredes são revestidas por azulejos do século XVIII e vários nichos para confessionários, cujos azulejos se compõem de motivos alusivos á confissão. Os altares laterais são revestidos por talha barroca e possuem uma banqueta de mármores embutidos. A capela-mor é o espaço mais rico da Igreja quer pela sua abobada de berço com caixotões, como pelo forro de azulejos do século XVIII com cenas da vida de Sto. António, emoldurados por largas cercaduras. Dispõe ainda de outras riquezas que justificam uma visita demorada ao local. Na sacristia, realce para duas tábuas do século XVII, (representando o Milagre da Mula e o Pentecostes), para os silhares de azulejos do século XVIII, vários armários de parede e um grande arcaz setecentista. O claustro, de tipo gótico, apresenta dois andares, com arcada ogival assente sobre colunas chanfradas.No andar térreo, o tecto é decorado com o emblema de D. João V, acompanhado pela corda franciscana. Na ala norte, uma porta manuelina, decorada com largos florões, dá acesso à capela do Senhor Jesus, que é forrada de azulejos de ponta de diamante. Ainda no claustro, o nicho de Sto. António com azulejos policromados representando o Santo. A sala do capítulo é também de grande interesse pelos seus azulejos de albarradas, do século XVIII, e pelas várias telas entre as quais se destaca a de (Frei António das Chagas). No Convento, há ainda a realçar a Capela de N.ª Senhora do Sobreiro, em frente à entrada da Igreja, construída em 1777. No seu interior apresenta talha dourada, mármores e colunas, cujos fustes possuem placas imitando lapis-lazúli. No coro alto, azulejos com molduras roxas e amarelas, com cenas da vida da Virgem até ao nascimento de Cristo.

Convento de São Francisco
Local: Convento do Varatojo, Torres Vedras
Contacto: 261 31 41 20
Horário: Todos os dias das 9h às 12h e das 15h às 19h
Preço: Gratuito



CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO DO VARATOJO



Desça pela mesma estrada, passará pela ETAR de Torres Vedras e, depois de atravessar uma pequena ponte, irá ter a uma rotunda, onde deve virar à esquerda em direcção a Santa Cruz, passando pela localidade de Caixeiros. Antes, se voltar à direita na Gondruzeira e fazendo um desvio de 1 km, poderá apreciar dois moinhos em razoável estado de conservação. Volte à EN9. Nesta estrada poderá apreciar os vastos campos de cultivo e muitas vinhas. Após a localidade de Ponte do Rol encontrará uma rotunda onde deve virar à direita, para a EN247 em direcção a Santa Cruz e Silveira. Pouco depois encontra do seu lado esquerdo um frondoso pinhal. Este parque possui algumas mesas, bancos, assadores, etc. Um local agradável, cujo único senão é ficar junto a uma estrada algo movimentada, sobretudo durante o período estival.

Seguindo caminho em direcção a Santa Cruz, passará, pouco depois, pelo Moinho de Caixeiros, que aparece do lado esquerdo da estrada, junto a um cruzamento com semáforos. O moinho de Caixeiros é um exemplar raro de moinho de vento, pois está implantado num vale, podendo ser designado como um "moinho de várzea". Foi edificado em 1836 em substituição de de uma azenha que tinha sido destruída pelas cheias. No ano de 1986, foi adquirido pela Câmara Municipal de Torres Vedras e após importantes obras de restauro, foi inaugurado em 10 de Julho de 1987. O moinho encontra-se em laboração e está aberto ao público para visita. Neste museu vivo é possível observar a movimentação das engrenagens, a mó a moer os grão de cereal e a fase de ensacamento da farinha. No edifício em anexo esta farinha é usada para confeccionar, com os métodos tradicionais, um excelente pão caseiro, de milho ou de trigo, que podem ser adquiridos e saboreados no local.

MOINHO DE CAIXEIROS


Mais adiante, vire à esquerda, quando vir a indicação Praia Azul. Trata-se de um areal muito amplo, onde, na parte sul, vem desaguar um rio, formando uma laguna. Junto à praia existe um bar com uma boa esplanada, colocada num lugar estratégico. Sobre as dunas, cresce muita vegetação, adaptada a este meio tão rude. ~



PRAIA AZUL


Regresse ao cruzamento com a EN247 e vire à esquerda, para continuar o percurso. Volte a virar à esquerda quando vir a indicação Praia de Santa Cruz (Sul) e dirija-se ao Parque Municipal. Em frente ao parque encontrará um estacionamento gratuito com 700 lugares, servido por um transporte que passa por aquele local a cada 20 min. e que percorre todas as praias da zona por uma valor de 0,50 € a partir dos 12 anos entre 15de Junho e 15 de Setembro. Este estacionamento, juntamente com o da Praia do Navio (500 lugares) e da Praia Nova (500 lugares) parece ser locais indicados para pernoitar, sem a necessidade de levar as nossas AC para os difíceis estacionamentos mais pequenos. Em frente ao estacionamento encontrará um parque de merendas, um campo de jogos, um ringue, um mini-golfe e um parque infantil. Aproveite depois para descer até à praia. Apesar de, nesta zona, o mar estar quase sempre agitado, a praia é muito agradável. Não faltam bares, restaurantes e esplanadas.

Aproveite também para ver o Penedo do Guincho, na Praia do Guincho, e o panorama que se vislumbra do alto do Miradouro de Santa Helena, no final da Praia Formosa.

Continue em direcção a Porto Novo, seguindo a indicação Penafirme e voltando à esquerda quando vir as placas Lourinhã e Praias. A estrada segue junto à costa, onde vão aparecendo outras praias, nomeadamente as de Santa Rita e Porto Novo, onde existem uns restaurantes, nas falésias, com óptima vista.
Adiante passará por um recanto muito bonito, onde o Rio Alcabrichel forma, junto à praia, um lago por onde passeiam alguns patos com os seus filhotes.

Atravesse a ponte e entre em Maceira, onde estão realmente situadas as Termas do Vimeiro. Siga as indicações. As Termas ficam do lado esquerdo, imediatamente antes de uma ponte. À entrada das instalações existe uma torneira onde a empresa deixa qualquer pessoa abastecer-se gratuitamente, até 10 litros entre as 7h30 e as 10h e as 16h e as 18h. Ao fim de semana, no entanto, as instalações estão fechadas, tornando impraticável qualquer abastecimento. Por documentos, e também por tradição, julga-se terem as águas termais do Vimeiro sido utilizadas pela Rainha Santa Isabel. Sabe-se, ainda, que a Infanta D. Leonor, filha de El-Rei D. Duarte, se teria aí acolhido a tomar as águas para cura dos seus males. Porém, o facto histórico mais saliente foi, sem dúvida, a célebre e dura BATALHA DO VIMEIRO, que ocorreu no dia 21 de Agosto de 1808, entre as forças anglo-lusas e o exército francês. O Alvará concedido em nome das ÁGUAS SANTAS DO VIMEIRO, indica que a concessão foi dada com data de 12 de Janeiro de 1921. Estas águas estão indicadas para perturbações dispépticas, disfunções hepato-vesiculares, afecções crónicas dos rins e bexiga e, certas dermatoses.

Depois de abastecer os garrafões, volte à estrada, passe a ponte e logo a seguir volte à direita. Siga pela estrada que acompanha o rio. Existe aí um agradável parque, com piscinas, fontes e zonas de merendas. O parque está aberto todo o dia e a sua utilização é gratuita com excepção das piscinas.

Continuando por essa estrada, passará por uma barreira na estrada, onde a troco de 0,80 € (ida e volta) poderá entrar em Fonte dos Frades e passará por uma atraente paisagem, sempre à beira-rio. Ter em atenção que é proibida a passagem a veículos com mais de 2 Ton., no entanto poderá fazer o percurso de bicicleta ou mesmo a pé. De ambos os lados elevam-se umas falésias rochosas cheias de vegetação, completamente diferente de qualquer paisagem que já vimos durante este percurso. Vale a pena estacionar durante algum tempo, para apreciá-las bem. Se se mantiver imóvel e em silêncio, também poderá observar muitas das aves que frequentam estas paragens.
TERMAS DO VIMEIRO

Chegando ao final desta estrada, terá de voltar novamente há direita, passando junto do centro hípico do Vimeiro. A nossa visita a Torres Vedras termina aqui, devendo seguir a direcção de Lourinhã.


Festas em Torres Vedras: O Carnaval, as Delicias (em Abril com vinhos, queijos e doces), a Feira de S. Pedro (Junho/Julho), o "Castelo de Musica" (Maio), a Feira das Freguesias e o Festival das Vindimas (Novembro).

Outras Informações:
Câmara Municipal:
www.cm-tvedras.pt

Posto de Turismo:

Torres Vedras

Rua 9 de Abril

2560-301 TORRES VEDRAS

Tel. 261 314 094

Fax 261 314 094

E-mail: postoturismo@cm-tvedras.pt

Praia de Santa Cruz

Rua Dr. António Figueiroa Rêgo

Santa Cruz

2560-471 TORRES VEDRAS

Tel.: 261 937 524

Fax.: 261 314 094

(aberto só na época alta)

3 comentários:

Anónimo disse...

Parabens trbalho bem feito
no que toca a Torres Vedras

Anónimo disse...

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Boa tarde o numero de telefone que você identifica como sendo do convento do varatojo(261314120) pertence á minha residência o que me tem causado imenso transtorno. O numero correcto do convento do varatojo é o 261330350. Espero que seja breve a rectificar o erro.

Nuno Ferreira